Sobre

No mês de Julho acontece em todo o Brasil, a campanha denominada Julho Amarelo. Durante este mês, diversas unidades, órgãos de saúde, secretarias, hospitais e universidades, realizam ações para conscientizar a população e intensificar a prevenção e o controle das hepatites virais. No ano passado, o Estado sancionou a Lei 13.802 que institui Julho em seu primeiro artigo, como o mês para chamar atenção e reforçar as iniciativas de vigilância, prevenção e controle das diferentes hepatites.

Para quem não sabe, a hepatite é uma grave inflamação do fígado e acomete um número cada vez maior de brasileiros. Segundo pesquisas, o Ministério da Saúde diz que mais de 1,7 milhão de brasileiros são portadores do vírus hepatite C enquanto 756 mil são portadores da hepatite B. Só em 2017, o Brasil registrou 40.198 novos casos de hepatites virais. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que já ocorreram mais de 1,7 milhão de mortes no mundo provocadas por complicações dos diferentes tipos da doença.

A respeito da transmissão, as hepatites virais (em especial o tipo A, B e C) podem ser transmitidas pela água, alimentos contaminados, por meio de fluidos corporais (compartilhar o mesmo barbeador, manicure, usuários de drogas, etc), verticalmente (ou seja, da mãe para o filho e por isso a contaminação acaba por ser bastante comum e tem a sua disseminação muito fácil e rápida) e similares.

Sintomas

Quando nos referimos às hepatites virais, o grande desafio encontrado é a dificuldade de diagnóstico uma vez que a doença pode não apresentar sintomas. Entretanto, os sinais mais comuns desta doença são os olhos e pele amarelados, cansaço, febre, mal-estar, tontura, vômitos, dor abdominal, urina escura e fezes claras. Em muitos casos, as pessoas não sabem que estão infectadas com esta doença e além de não realizarem o devido tratamento, acabam disseminando a doença. Por isso recomenda-se a realização do teste para hepatite C pelo menos em uma vez na vida com o objetivo de diagnosticar e tratar de forma mais rápida o possível.

A vacina disponibilizada é uma forma de prevenção contra as hepatites do tipo A e B, mas quem vacina-se para o tipo B, também se protege da hepatite D. Ainda não existe vacina para a hepatite C, porém, o paciente pode realizar o tratamento cujo índice de cura é superior a 90%. Algumas medidas simples previnem essa infecção, sendo parte desta lista:

– Uso de preservativos; – Uso de materiais descartáveis e esterilizados em estúdios de tatuagem, salões com manicures e pedicures; – Jamais compartilhar agulhas e seringas; – Manter exames de rotina em dia; – Consultar um médico com frequência.

Portanto, é de extrema importância que você esteja com a sua saúde em dia e tome todos os cuidados necessários para evitar contrair esta doença.

Créditos e Fontes

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